Após iniciar o dia com valorização técnica, o mercado futuro do café arábica operava, no início da tarde, com baixas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Sem grandes novidades no mercado, o setor segue acompanhando as condições das lavouras brasileiras. A preocupação é com a oferta mais restrita tanto do Brasil como da Colômbia.

Além disso, o setor aguarda os números dos embarques, que serão divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) nos próximos dias. Especialistas em logísticas ainda afirmam que o os gargalos devem dificultar os embarques do Brasil até, pelo menos, os primeiros meses de 2022. 

O setor cafeeiro segue acompanhando o desenvolvimento da safra de 2022 do Brasil para entender melhor os impactos das adversidades climáticas observadas no último ano. A preocupação com a oferta mais restrita de café aumentou na última semana, depois que a Colômbia também divulgou redução na sua estimativa de produção. 

Por volta das 11h56 (horário de Brasília), dezembro/21 tinha queda de 40 pontos, valendo 203,10 cents/lbp; março/22 tinha baixa de 55 pontos, valendo 205,85 cents/lbp; maio/22 tinha queda de 30 pontos, valendo 206,85 cents/lbp; e julho/22 tinha queda de 50 pontos, valendo 206,85 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora operava com estabilidade. Janeiro/21 tinha alta de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2182; março/22 tinha queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2130; maio/22 tinha baixa de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2102; e julho/22 tinha baixa de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2093.

As informações são do Notícias Agrícolas.

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