Na última semana, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu três painéis online do Projeto Campo Futuro. Os eventos levantaram os custos de produção de banana com produtores de Janaúba (MG), de café arábica na região de Santa Rita do Sapucaí (MG) e de grãos na área de Cristalina (GO).

No levantamento dos custos dos cafeicultores mineiros foi considerada uma propriedade modal com 20 hectares de lavoura, condução de manejo e colheita manuais e com produtividade média de 28 sacas/hectare.

Dados preliminares apontaram que a mão de obra é responsável por 49% do Custo Operacional Efetivo (COE). Outros gastos significativos são os fertilizantes (14%) e os produtos fitossanitários (8,2%). Em comparação com o ano passado, houve um aumento de R$ 56 para produzir uma saca de café.

“O produtor está tendo margem bruta positiva, o que significa que, no curto prazo, ele consegue manter a atividade. Mas, no médio e longo prazo, a margem líquida continua sendo negativa, ou seja, não cobre os custos de depreciação”, disse a assessora técnica da Comissão Nacional de Café da CNA, Raquel Miranda.

O evento teve apoio da Faemg e do Sindicato Rural de Santa Rita do Sapucaí. Além de produtores, participaram técnicos da CNA, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Cento de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

As informações são da CNA.

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