Quando o Brasil foi descoberto em 1500 pelos portugueses, o país era habitado apenas por índios. Várias novas bebidas foram introduzidas aos europeus, como sucos de várias frutas, chás de várias plantas e até mesmo uma bebida alcoólica feita de mandioca. Poucas décadas depois, o Brasil estava importando milhares de escravos negros da África; Os escravos eram usados ​​como mão-de-obra nas fazendas de cana-de-açúcar. Os escravos foram os primeiros apreciadores de uma bebida feita a partir da esquerda da produção de açúcar; Essa bebida seria mais tarde conhecida como cachaca.

Foi apenas em 1727 que o primeiro arbusto de café foi plantado no Brasil. Há rumores de que o militar Francisco de Melo Palheta usou suas atrações pessoais para persuadir uma senhora na Guiana Francesa a dar-lhe amostras da semente de café, que foram então contrabandeadas para o Brasil.

Grãos de café do Brasil
Grãos de café do Brasil

Essas sementes mudariam a história do país. A economia brasileira baseou-se na produção de açúcar nos Estados do Nordeste, utilizando o trabalho escravo. A escravidão continuou, mas a produção mudou para o café, agora nos Estados do Sul, onde as sementes se adaptaram melhor.

Condições naturais favoráveis ​​e mão-de-obra barata ajudaram o Brasil a se tornar o maior exportador de café do mundo; Durante as últimas décadas do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o Brasil era quase um monopolista do mercado internacional de café. A economia do Brasil tornou-se inteiramente dependente do café (e cafeicultores).

Foi em torno do meio do século 19 que, por razões humanitárias e econômicas, os cafeicultores brasileiros perceberam que a escravidão não duraria muito mais. Os agricultores pressionaram o governo a estimular a imigração de pessoas que poderiam ajudar nas plantações de café.

Durante várias décadas, muitos imigrantes vieram ao Brasil, com o propósito específico de trabalhar nas fazendas de café. Os mais numerosos eram os italianos, mas também havia um número significativo de alemães, espanhóis, poloneses, árabes, japoneses e muitos outros.

O Estado de São Paulo, com amplas áreas de terra púrpura (apropriado para o café), tornou-se o principal produtor e principal centro econômico e político do país. Posteriormente, os lucros do café (e as habilidades trabalhistas dos imigrantes) seriam utilizados para financiar a industrialização do Estado. Isso explica por que São Paulo ainda é o maior e mais rico Estado do país.

Então, olhando para a cultura rica e diversificada do Brasil hoje, pode-se dizer que muito disso é graças ao café.

 

Fonte: I Need Coffee

Autoria: Jose Issamu Yamada