De 8 a 12 de fevereiro, os contratos futuros do café recuaram no balanço dos mercados internacionais. Em Nova York, o arábica acumula quatro fechamentos negativos, mas as cotações seguem acima de US$ 1,20 por libra-peso. A queda foi motivada pela redução da demanda, aumento dos estoques na bolsa norte-americana e fortalecimento do dólar.

Analistas indicam que a desvalorização não é maior em função da perspectiva de oferta global reduzida neste ano, como consequência de problemas climáticos ocorridos em importantes origens, como Brasil (estiagem e altas temperaturas), Vietnã (tufões) e países da América Central (furacões).

No fechamento da quinta-feira (11) da Bolsa de NY, o vencimento mar/2021 ficou cotado a US$ 1,2120 por libra-peso, acumulando perdas de 330 pontos na comparação com a sexta-feira (5). Na ICE Europe, o vencimento mar/2021 do canéfora (robusta) teve leve depreciação de US$ 2 no período, negociado a US$ 1.338 por tonelada.

O dólar comercial se valorizou ante o real na semana. A moeda foi puxada pelas preocupações do mercado em relação à situação fiscal no Brasil, diante da falta de detalhamento por parte do governo federal sobre como bancará a prorrogação do auxílio emergencial. Ontem (11), a divisa fechou a R$ 5,3883, avançando 0,1%.

No mercado físico, a retração dos vendedores mantém bastante baixa a liquidez. No acumulado da semana, os indicadores dos cafés arábica e canéfora (conilon), calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), se situaram em R$ 659,55/saca e R$ 422,18/saca, respectivamente, com perdas de 1,4% e 0,6%.

Em relação ao clima, a Somar Meteorologia informa que continuará chovendo no sábado (13) na maior parte do Sudeste do País. A previsão é de temperaturas amenas, muita nebulosidade e precipitações a qualquer momento no sul e no noroeste de Minas Gerais e nas faixas leste e sul de São Paulo. O tempo fica aberto no norte mineiro e capixaba, ao passo que as demais áreas da região receberão pancadas isoladas de chuva.

As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC).

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