Muita gente já deve ter feito essa pergunta. Por exemplo, ao comparar o preço entre o café industrial – aquele que domina a maior parte das prateleiras dos supermercados – e aqueles ditos “especiais”. As diferenças são tantas, que a gente resolveu explicar um pouco disso aqui. Se você já entende os porquês, mande o link deste artigo para os seus amigos que ainda bebem aquele café carbonizado e amargo, sem vida, com aroma de borracha queimada.

 

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São muitos os defeitos que contribuem para o amargor do café

Listamos abaixo as frases mais ouvidas por quem ainda acha que café especial é algo assustadoramente distante da realidade.  

 

Café especial é muito caro.

Vamos fazer as contas. Se usarmos a proporção clássica para o preparo – 1g para cada 10ml de água – e tomarmos como medida a corriqueira xícara de 60ml, chegamos à conclusão de que cada dose da bebida pode ser preparada com 6g de pó. Sendo assim, com um pacote de 250g é possível fazer mais de 40 xícaras! Pagando R$ 39,90 (o preço da nossa assinatura) num café especial de alta qualidade, cada bebida sai a módico R$ 1. Mais barato – e infinitamente mais saboroso – que muito café insosso na praça.

 

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Café especial tem que tomar sem açúcar, mas eu não consigo.

Na verdade, o café é seu e você coloca nele o que quiser. No entanto, é perfeitamente compreensível que você adoce o café industrial.Afinal, o que está sendo ingerido é uma bebida a base de um pó proveniente de grãos de baixa qualidade, longo período de descanso após ser moído e além de tudo muitas vezes carbonizados no processo de torra. É como comer comida queimada. Horrível!

 

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Mas por que muita gente bebe café especial sem açúcar?

O café é uma fruta bem docinha. Sendo assim, acredite, há um adocicado envolvido no processo. Com o controle da torra, é possível ressaltar ainda mais os óleos que dão a potência de doçura ao grão. Obviamente, não é a mesma sensação de ter na boca uma bala de caramelo – mas é doce. Quer fazer o teste? Depois que alguém tiver acabado de beber uma xícara de café especial, deixe-a em cima da mesa. Quando aquele restinho da bebida secar, sinta o aroma adocicado… Delícia!

 

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Se tem uma coisa que o café não precisa é de açucar. Repare quanto néctar existe no fruto antes de passar pela secagem e torra. O desafio é preservar a doçura ao longo do processo. (foto: Sítio Cordilheiras do Caparaó)

 

Sou muito sensível à cafeína.

Então você deveria evitar tomar aquele café da padaria ou da repartição. Em sua maioria, os cafés industriais são feitos com frutos da espécie robusta, que têm aproximadamente 2,7% a 3% de cafeína. Já os grãos de arábica têm apenas 1,5% – quase a metade.

 

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Café não faz bem à saúde.

De fato, nada em excesso é bom. No entanto, a ciência já demonstrou os benefícios do café especial à saúde. A bebida é rica em antioxidantes, que ajudam a limpar o sangue dos temidos radicais livres. Dessa forma, os riscos de câncer de mama, reto, cólon e fígado são sensivelmente reduzidos.

 

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Tabela ilustrativa.

Existem muitos estudos que apresentam números bem um pouco diferentes. Tomamos como base alguns desses estudos para consolidar nesse infográfico uma ideia geral de como a cafeína está presente nessas bebidas.

Eu já sou estressado. Se beber café, piora!

Bom, talvez a fonte do estresse não seja o café. Isso porque ele aumenta a produção de serotonina, que ajuda a reduzir, justamente, o estresse! De quebra, esse neurotransmissor regula o humor, o sono, o apetite, o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, a sensibilidade à dor, os movimentos e as funções intelectuais – ou seja, deixa a gente até mais inteligente.
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O coração dispara.

Há pessoas com hipersensibilidade à cafeína. Estas devem evitar mesmo a bebida. Se não for o seu caso, fique sabendo que o consumo regular de café diminui o risco de doenças cardiovasculares. Um estudo de 2013 descobriu que os indivíduos que bebem mais de seis xícaras por dia têm 30% menos chances de serem
Fonte: Trecho de Have a Coffee
Autoria: Redação Have a Coffee