A empresa paranaense Locsolution e a Emater-MG realizaram uma parceria com o intuito de divulgar a importância do uso do medidor de umidade de grãos na produção de café, como ocorre hoje nas produções de soja, milho, entre outros grãos.

A empresa, detentora da marca Motomco de medidores de umidade de grãos, está apoiando o 18º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, promovido pela Emater e o Governo de Minas Gerais. O apoio ao evento é mais uma iniciativa da LocSolution para valorizar a produção brasileira de cafés, uma das principais culturas mineiras.

A LocSolution premiará o primeiro colocado com um medidor portátil de umidade de grãos. O uso do equipamento é essencial para verificar o teor de umidade contido no grão. “O medidor de umidade é uma ferramenta a mais que o produtor pode ter em sua propriedade para conhecer melhor o seu produto”, afirma a diretora de Marketing da LocSolution, Manoella Rodrigues da Silva. 

De acordo com a portaria do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), após a secagem, o ideal é que a umidade do grão se mantenha entre 10% e 12%, índices que seguem normas do Ministério da Agricultura. Menor que 10% de umidade pode haver a quebra do grão e a perda de peso. Acima de 12%, a umidade pode levar o grão ao branqueamento e a micotoxinas provocadas por fungo. Fora desses percentuais, a umidade afeta diretamente o sabor, a qualidade e o preço do produto.

Segundo Manoella Rodrigues da Silva, para a LocSolution, é de extrema importância apoiar um concurso desta relevância e poder apresentar as novas tecnologias ao produtor. “A busca por novas tecnologias é fundamental para que o agricultor tenha as melhores tomadas de decisões e, assim, comercializar melhor o seu produto”, afirma Manoella.

O 18º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais de 2021 ocorre em duas categorias: Natural e Cereja Descascado, Despolpado e Desmucilado. Na categoria Café Natural, o café recém-colhido é levado para secar.

Todas as amostras, em torno de 1.500 inscritas, passarão por análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão julgadora formada por, no mínimo, dez classificadores e degustadores de café. A produção dos cafés participantes também passará por uma avaliação socioambiental.

O engenheiro agrônomo Willem Guilherme de Araújo, gerente regional da Emater, que está na Comissão Organizadora do 18º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, explica que as amostras passarão pela análise de umidade, de peneira e de classificação física, seguindo normas da portaria do Ministério da Agricultura.

A questão da umidade pode interferir diretamente na questão da qualidade e comercialização. “Quando a indústria faz a torrefação, o grão quebrado vai torrar primeiro do que o grão inteiro e isso interfere na qualidade. É a torra que permite ao paladar sentir as nuances e intensidade do café”, afirma Willem.

Ele destaca que cafés de qualidade demandam uma maior dedicação desde o seu plantio, passando por importantes etapas até a torrefação e a forma de prepará-lo. “O café de qualidade é encorpado, com doçura natural e acidez prazerosa”, acrescenta o chefe regional da Emater. 

A premiação ocorrerá em dezembro, quando serão conhecidos os primeiros colocados de cada região produtora.

As informações são da Assessoria de Comunicação Emater.

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