O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta terça-feira (8) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). “Os preços do café registraram perdas moderadas na terça-feira com a perspectiva de chuvas nas áreas de cafeicultura do Brasil”, destacou a análise do site internacional Barchart. 

Julho/21 teve queda de 245 pontos, negociado por 157,70 cents/lbp; setembro/21 registrou desvalorização de 235 pontos, valendo 159,85 cents/lbp; dezembro/21 teve queda de 220 pontos, valendo 162,80 cents/lbp; e março/22 registrou queda de 210 pontos, valendo 165,40 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora (conilon) acompanhou e também encerrou com desvalorização. Julho/21 teve queda de US$ 29 por tonelada, negociado por US$ 1596; setembro/21 teve baixa de US$ 30 por tonelada, negociado por US$ 1621; novembro/21 recuou US$ 31 por tonelada, valendo US$ 1640; e janeiro/22 teve queda de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 1655.

Ainda de acordo com a análise, a compra de fundos em futuros de café apoiou a recente alta, mas tornou o mercado vulnerável a possíveis pressões de liquidação de longo prazo. “Os dados do Compromisso de Comerciantes (COT) da última sexta-feira mostraram que os fundos de commodities aumentaram suas posições compradas líquidas em arábica em 3.509 na semana encerrada em 1º de junho, para uma alta de 8 meses de 45.844 posições compradas líquidas. Os dados do COT também mostraram que os fundos de commodities aumentaram suas posições compradas líquidas no robusta em 5.197 na semana encerrada em 1º de junho, para uma alta de 4 anos de 34.776 posições compradas líquidas”, complementa a publicação. 

Do lado dos fundamentos, analistas ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas afirmam que o cenário continua sendo de bons preços, considerando a quebra de safra no Brasil, os problemas logísticos na Colômbia e a tendência de demanda mais aquecida com o avanço da vacinação contra a Covid-19.

No Brasil, o mercado físico teve um dia de baixas em algumas praças produtoras do país. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,13% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 875; Poços de Caldas (MG) teve baixa de 0,57%, negociado por R$ 875; Varginha (MG) teve queda de 3,52%, valendo R$ 878; Campos Gerais (MG) registrou queda de 1,12%, valendo R$ 879; e Franca (SP) teve baixa de 3,33%, negociado por R$ 870.

O tipo cereja descascado teve queda de 1,06% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 930; Poços de Caldas (MG) registrou baixa de 0,54%, negociado por R$ 915; Varginha (MG) teve baixa de 3,13%, valendo R$ 930; e Campos Gerais (MG) registrou queda de 1,05%, valendo R$ 939.

As informações são do portal Notícias Agrícolas.

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