Com foco na sustentabilidade da economia cafeeira, o Conselho Nacional do Café (CNC) destaca ações para garantir a renda próspera aos cafeicultores brasileiros. A cafeicultura vivencia um momento positivo no mercado, com o consumo aquecido e preços remuneradores, uma consequência do equilíbrio entre a oferta e a demanda por café, situação que deve ser preservada.

Na contramão dessa tendência, governos estaduais e órgãos públicos têm estimulado a expansão da área de café cultivada no Brasil. “De forma recorrente, recebemos notícias de incentivos a novos plantios de café em regiões não tradicionais, a exemplo de programas de distribuição de mudas com alto potencial produtivo. Isso nos preocupa, porque tais iniciativas não estão acompanhadas de esforços simultâneos para o aumento do consumo”, comenta o presidente do CNC, Silas Brasileiro.

Ele recorda que, há alguns anos, o CNC propôs e aprovou, no Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), uma estratégia de comunicação a órgãos públicos e bancos de fomento para criar consciência sobre os resultados negativos de programas de incentivo a novos plantios desconectados de ações para promover o consumo de café.

“É fundamental que os gestores públicos regionais entendam a importância do equilíbrio entre a oferta e demanda para a garantia de renda aos cafeicultores. A continuidade desses estímulos à expansão desordenada da área cultivada poderá nos conduzir a um cenário de excesso de oferta e de pressão sobre as cotações em um futuro bastante próximo”, argumenta Silas.

As informações são da Comunicação do CNC.

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