O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou, na última segunda (11), que o Brasil embarcou 3,626 milhões de sacas de 60 kg em fevereiro deste ano, crescimento de 48,9% na comparação com o mesmo período do ano passado (2,435 milhões). Quanto à receita cambial, o Brasil também registrou aumento (+47,2%) no mesmo intervalo comparativo, saltando de US$ 514,3 milhões para US$ 757,3 milhões.

Na análise do primeiro bimestre de 2024, foram exportadas 7,654 milhões de sacas (+44,9%), que geraram uma receita de US$ 1,574 bilhão (+39,3%). Neste período, os Estados Unidos se mantiveram na primeira posição do ranking de destino dos cafés brasileiros, com a importação de 1,368 milhão de sacas, crescimento de 37,2% na comparação com o primeiro bimestre de 2023.

Fechando a lista dos 10 principais países compradores, estão, na sequência: a Alemanha, com a compra de 1,241 milhão de sacas (+57,5%); a Bélgica, com 692.281 sacas (+118,5%); a Itália, com 485.627 sacas (+21,7%); o Japão, com 464.133 sacas (+87,2%); a China, com 256.931 sacas (+158,5%); a Holanda (Países Baixos), com 239.648 sacas (+43,3%); o México, com 225.081 sacas (+722,2%); o Reino Unido, com 188.297 sacas (+37,6%); e a Turquia, com 184.131 sacas (+28%).

Os cafés de qualidade superior, ou que são certificados com práticas sustentáveis, foram responsáveis por 20,5% das exportações totais brasileiras no primeiro bimestre deste ano, com o embarque de 1,571 milhão de sacas (+44,7%). O preço médio ficou em US$ 227,15 a saca, o que gerou uma receita cambial de 356,9 milhões, correspondente a 22,7% do total obtido nos embarques do grão.

Quanto às espécies produzidas e comercializadas pelo Brasil em janeiro e fevereiro deste ano, o arábica representou 79,38% do total exportado, com 6,076 milhões de sacas (+35%). Já o café canéfora se destacou com um aumento expressivo de 531,4% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 1,031 milhão de sacas embarcadas, 13,47% do total.

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