Na última semana, a Autoridade de Desenvolvimento do Café da Uganda divulgou dados sobre as exportações do país entre março de 2020 e fevereiro de 2021. Foram 5,56 milhões de sacas no valor de US$ 511,21 milhões, aumento de 17% e 11%, respectivamente, quando comparado com o mesmo período anterior, onde foram registrados 4,74 milhões de sacas no valor de US$ 459,47 milhões.

Em fevereiro, a Uganda exportou 563.763 sacas de 60 kg de café no valor de US$ 50,55 milhões. De acordo com o ministro da Agricultura, Vincent Ssempijja, o recente crescimento das exportações é atribuído ao aumento da produção nas regiões cafeeiras do país e à agilização do transporte e da logística das fazendas ao mercado, apesar das restrições de viagens.

Ele acrescentou que, durante esse período, muitos exportadores decidiram manter seus estoques em depósitos até que a situação do mercado mudasse. “Por exemplo, durante o bloqueio, era difícil transportar o café das fazendas para o porto. O que explica o aumento constante nesses poucos meses é que temos abordado a questão da logística, atrasos e burocracia no porto de Mombaça”, disse.

Desde abril do ano passado, o país começou a registrar um aumento no número de sacas de café exportadas a cada mês, após uma suspensão parcial das medidas de bloqueio nos países que compram o café da Uganda.

No papel, a Uganda tem uma meta ambiciosa de exportar 20 milhões de sacas de café até 2022, o que colocaria o país em posição de competir com grandes potências cafeeiras, como Etiópia, Vietnã e Brasil.

As informações são do The East African. Tradução Juliana Santin

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