Cooperativas associadas ao Conselho Nacional do Café (CNC), e relatos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), apontam que, até o momento, os frutos colhidos na atual safra apresentam uma qualidade muito boa e sem incidência de broca.

Segundo Silas Brasileiro, presidente do CNC, esse cenário é resultado dos cuidados empregados pelos produtores no processo de colheita. “Temos a cafeicultura mais sustentável do mundo e isso é reflexo do profissionalismo e do zelo dos cafeicultores nos processos de pré e pós-colheita. Este ano, com o advento da pandemia, elaboramos materiais de prevenção aos produtores, que seguiram as recomendações e otimizaram ainda mais os trabalhos de panha, o que evitará a incidência de broca para a próxima safra”, explica.

Ele também reforça que é necessário que os cafeicultores mantenham os cuidados no campo para que o cenário permaneça positivo. “Com a evolução da colheita, é fundamental a atenção com os frutos de rastelação e a realização da varrição, de maneira que não deixemos portas abertas para a broca, não tendo que elevar os custos para sanar a praga em 2021”, comenta.

Para a safra 2020/2021, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um volume entre 57,2 milhões e 62 milhões de sacas de 60 kg. “Os números oficiais do governo brasileiro são os mais confiáveis, pois a estatal possui a melhor estrutura e o maior número de profissionais para a realização dos levantamentos”, conclui Brasileiro.

As informações são do CNC.

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