A quarta-feira (13) operou com expressiva desvalorização no mercado futuro do café arábica, na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado estendeu as baixas da última sessão diante das preocupações com o consumo no Leste Europeu. Rússia e Ucrânia consomem, juntos, uma média de 6 milhões de sacas por ano e, sem o cessar-fogo, o mercado acredita em uma redução no consumo da bebida. 

Por volta das 12h19 (horário de Brasília), julho/2022 tinha queda de 745 pontos, negociado por 226,20 cents/lbp; setembro/2022 tinha baixa de 720 pontos, cotado por 225,85 cents/lbp; dezembro/2022 tinha baixa de 240 pontos, valendo 226,05 cents/lbp; e março/2023 tinha desvalorização de 690 pontos, negociado por 222,35 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o canéfora (conilon) também recuou. Julho/2022 tinha queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2097; setembro/2022 registrava baixa de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2103; novembro/22 tinha desvalorização de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 2101; e janeiro/23 tinha baixa de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2101. 

De acordo com Eduardo Carvalhaes, os rápidos movimentos de sobe e desce na ICE em NY refletem interesses de curto prazo de fundos e especuladores. A queda na produção mundial, o aumento no consumo global e brasileiro e a queda de 8% nos embarques brasileiros de café nos três primeiros meses de 2022 estimularam o movimento de alta dos últimos dias.

As informações são do Notícias Agrícolas.

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