A produção deverá envolver um recorde na colheita de café arábica, com 49 milhões de sacas, além de 18,5 milhões de sacas de café canéfora (robusta e conilon). “O tamanho da safra de arábica é surpreendentemente grande, visto o padrão climático que não chegou a ser perfeito durante o segundo semestre de 2019”, disse o Rabobank.

A instituição afirmou que a quantidade e o tamanho das “cerejas” nos pés de café arábica superaram as expectativas. “Virtualmente, todas as áreas de arábica estão próximas ou a níveis recordes, com exceção notadamente do Cerrado”, afirmou a pesquisa, destacando que a floração no Cerrado ocorre mais tardiamente em relação às outras áreas.

O banco disse também que não vê qualquer problema com o desenvolvimento dos grãos. “A princípio, uma safra acima do esperado deveria se traduzir em preços baixos. Mas, por enquanto, nós vemos um mercado muito ajustado de arábica no Brasil até que a safra 2020/2021 seja colhida”, afirmou o Rabobank.

Enquanto isso, a estimativa para a safra de canéfora, de 18,5 milhões de sacas, ficou abaixo do recorde verificado na temporada anterior, de 20 milhões de sacas. “Após a produção recorde e o estresse solar vistos na última colheita, agricultores do Espírito Santo decidiram podar mais galhos que o normal. Isso sustenta nossas estimativas reduzidas para a safra”, apontou o relatório.

As informações são da Reuters.

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