O mercado futuro de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) deve encerrar o mês com desvalorização. Até o fechamento desta edição (29) do mercado semanal do Conselho Nacional do Café (CNC), o vencimento setembro/22 apresentava uma queda de 5% em julho. Em 2022, a desvalorização acumula cerca de 3%. Ontem (28), o vencimento setembro/22, o mais negociado, fechou em 218,40 centavos de dólar por libra-peso, representando uma valorização semanal de 1.170 pontos. Especialistas apontam a valorização do real frente ao dólar como um dos motivos que aliviaram a queda nas cotações dos últimos dias.

O café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) fechou a quinta-feira (28) com alta semanal de US$ 53,00 a US$ 2.015 por tonelada. Ainda na quinta, o dólar à vista fechou em queda e encerrou cotado a R$ 5,1633, menor valor desde 21 de junho. Na semana houve desvalorização de 6,08%.

A Somar Meteorologia informa que chuvas isoladas devem ocorrer em áreas cafeeiras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais, em razão da passagem de uma frente fria no litoral brasileiro. Segundo a Somar, a chuva deve ser acompanhada de declínio das temperaturas, porém sem risco de geadas. Há previsão de precipitações entre 5 e 10 mm.

No mercado físico, os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informaram que as cotações domésticas do café arábica e robusta caíram ontem (28), principalmente em virtude da valorização do real ante ao dólar e a queda dos futuros no mercado internacional. Os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e robusta se situaram em R$ 1.317,52 por saca e R$ 716,42 por saca, com variação semanal +1,67% e -0,31%, respectivamente.



As informações são do Conselho Nacional do Café.

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