Por Gabriela Kaneto

A safra de 2024 será maior que 2023. Essa é a expectativa do presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, apresentada na manhã desta quinta-feira (21) em coletiva de imprensa on-line sobre a safra de 2024 no segundo dia da Femagri (Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas), que termina amanhã (22), em Guaxupé. 

No encontro virtual, que reuniu a diretoria executiva da Cooxupé e a superintendência da Femagri, Melo baseou a perspectiva positiva em dois fatores: meta de recebimento da cooperativa, dado o seu crescimento, e pela safra em si. A Cooxupé atua nas áreas de arábica do Sul de Minas, Média Mogiana de SP, Cerrado Mineiro e Matas de Minas.


Presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo – Foto: André Monteiro

“Ao longo de 2023, recebemos 6,5 milhões de sacas de cooperados e de terceiros. Para esta safra, a meta é de 7 milhões”, afirmou Melo, referindo-se ao cálculo entre cooperados (5,5 a 5,6 milhões de sacas) e terceiros (1,4 milhões) e destacando que essa meta vale até a próxima estimativa, em maio.  

Até o momento, 18% da safra 2024 da cooperativa já está vendida (antecipadamente), porcentagem semelhante ao mesmo período de 2023. Com valor atual de US$ 200 a saca, o cenário é favorável. “200 doláres pagam as nossas contas”, explicou Osvaldo Bachião Filho, vice-presidente da Cooxupé, ao observar o crescimento do modelo barter no primeiro dia da feira. 

Outros assuntos abordados foram o crescimento da participação das mulheres na cooperativa e na cafeicultura (inclusive indo na administração e gestão das propriedades) e investimentos internos.

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