O mundo segue em constante mudança por conta da pandemia da Covid-19. Com isso, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destaca que as instituições de classe, como o Conselho Nacional do Café (CNC), precisam ser fortalecidas, reforçando a sua representação.

Ele alerta que o cenário de pandemia trará muitas dificuldades a todos os setores, inclusive ao cooperativismo e ao agro, que propulsionam a economia do País, por isso é necessária a organização setorial. “Cabe a nós, organizados, posicionarmo-nos tecnicamente, sem emoção, com essa visão global do cenário de transformação e de mudança, para que possamos avançar e buscar os melhores cenários a nossos segmentos”, destaca.

O presidente do Sistema OCB aponta, ainda, que a entidade estende todo o apoio necessário ao CNC, “que é quem age em defesa do cooperativismo cafeeiro” no Brasil. Nesse sentido, conclama as cooperativas do setor a entenderem a gigantesca transformação que ocorre no planeta, “que é o nosso mercado”, e observar como a nova geração, os novos consumidores, leem o mundo, que é muito focada na percepção.

“Temos que demonstrar nosso valor de maneira muito mais ousada, diferente, de uma forma como os jovens e as novas gerações o percebam. O mais do mesmo não está nos levando a lugar nenhum. A comunicação moderna é muito mais de percepção do que de uma propaganda direta. O CNC, as cooperativas e a cafeicultura brasileira devem encarar isso de maneira muito séria, pois isso não é uma onda, é uma tendência”, conclui.

Congresso

O vice-líder do Governo Federal no Congresso Nacional, deputado Evair de Melo, participou da Assembleia Geral Ordinária (AGO) do CNC e manifestou seu trabalho para a preservação do Fundo de Defesa da Economia cafeeira (Funcafé), com suas atuações nas Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e Mista do Comércio Internacional e do Investimento (FrenCOMEX), que preside, e como vice-presidente nas Frentes Parlamentares da Agropecuária e do Café.

O congressista anotou a importância do Funcafé para o setor, sendo ele o banco para o financiamento do desenvolvimento da cafeicultura nacional, e se comprometeu, no exercício de seu mandato, a continuar os trabalhos para a preservação desses recursos exclusivos à atividade.

“Precisamos fortalecer nossa representatividade. Farei qualquer sacrifício para que, em Plenário, tenhamos votos que sejam aprovados. Abro mão de um monte de outras coisas, porque quero encerrar o nosso mandato com as entregas ao nosso agro brasileiro”, comenta.

As informações são do CNC.

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