O mercado futuro do café arábica abriu o último pregão da semana (22) devolvendo parte dos ganhos registrados no pregão anterior na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Na véspera, o café registrou avanço de mais de 800 pontos no mercado futuro, apoiado na queda do dólar ante ao real.

Segundo a análise do site internacional Barchart, as condições do tempo no Brasil também voltaram a influenciar os preços. O setor cafeeiro segue acompanhando o conflito entre Rússia e Ucrânia, que continua no radar por trazer muita preocupação em relação à demanda da bebida, com a logística e com os pagamentos devido às sanções aplicadas à Rússia. Os dois países, juntos, consomem, em média, seis milhões de sacas por ano. 

Por volta das 07h58 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 85 pontos, negociado por 227,20 cents/lbp; setembro/22  tinha baixa de 135 pontos, negociado por 226,80 cents/lbp; dezembro/22 tinha desvalorização de 110 pontos, valendo 2263,50 cents/lbp; e março/23 tinha queda de 245 pontos, valendo 224,05 cents/lbp. 

Em Londres, o café tipo canéfora (conilon) também abriu o dia com desvalorização. Julho/22 tinha queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2097; setembro/22 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2105; novembro/22 tinha desvalorização de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 2109; e janeiro/23 tinha queda de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 2116. 

As informações são do portal Notícias Agrícolas.

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