Na última segunda-feira (06/12) ocorreu uma reunião em que o Itamaraty, através do Embaixador Fernando Simas Magalhães – Secretário Geral de Relações Exteriores, aprovou a indicação de Vanusia Nogueira, diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), como candidata do país para a diretoria executiva da Organização Internacional do Café (OIC), junto aos embaixadores representantes dos países produtores e consumidores.



Na foto está acompanhada do Deputado Evair de Melo (ao centro) e do presidente do CNC, Silas Brasileiro (à esquerda)

O nome de Vanusia foi apresentado no início do ano pelo Governo Brasileiro e pelo Conselho Nacional do Café (CNC). O início das avaliações dos candidatos aconteceu no dia 1º de setembro, data da reunião da OIC, em que os países membros analisaram a capacidade, experiência e emitiram seus pareceres sobre os concorrentes, e acatou a candidatura da brasileira. Vanusia poderá substituir o atual Diretor Executivo da instituição, o também brasileiro José Sette.

“Realmente é um nome de consenso. O CNC acredita na eleição de Vanusia, que é muito competente, e será fundamental na representação dos interesses da cafeicultura mundial”, analisa Silas Brasileiro, presidente do CNC.

Sobre a OIC

A Organização Internacional do Café (OIC), foi estabelecida em Londres em 1963, é a principal entidade intergovernamental para o café, reunindo governos exportadores e importadores para enfrentar os desafios do setor cafeeiro mundial por meio da cooperação internacional. Seus Governos Membros representam 98% da produção mundial de café e 67% do consumo mundial.

A missão da OIC é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua expansão sustentável em um ambiente de mercado para o aperfeiçoamento de todos os participantes do setor.

Sobre a direção executiva

O diretor-executivo tem uma gestão de cinco anos, não podendo se reeleger. “Para o Brasil, os acordos internacionais são fundamentais para que a cooperação mundial atue estrategicamente. Estamos no país que é o maior produtor de café do mundo, e como representantes da produção, sabemos valorizar a indústria e a exportação, mas nunca se esquecendo que a produção é o primeiro passo”, finaliza Silas Brasileiro. 

As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC)

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