A segunda-feira (24) está sendo marcada pela desvalorização dos principais contratos do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O dia já iniciou com forte queda, refletindo ainda os números de comercialização divulgados pela consultoria Safras & Mercado na última sessão, indicando que os produtores brasileiros de café venderam 32% de sua safra de café 2022/2023 em 14 de janeiro

Por volta das 11h53 (horário de Brasília), março/2022 estava em queda de 310 pontos, negociado por 234,80 cents/lbp; maio/2022 tinha baixa de 310 pontos, valendo 235 cents/lbp; julho/2022 tinha desvalorização de 295 pontos, cotado por 234,10 cents/lbp; e setembro/2022 recuava 235 pontos, negociado por 233,90 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café canéfora (conilon) também mantém o cenário de desvalorização. Março/2022 com queda de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 2192; maio/2022 operava com queda de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 2160; julho/2022 tinha queda de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 2152; e setembro/2022 tinha desvalorização de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2152. 

O dólar registrava alta de 0,74% frente ao real e era negociado por R$ 5,50 na venda. “O dólar subia frente ao real nesta segunda-feira, com receios sobre possível ataque russo à Ucrânia afastando investidores de todo o mundo do risco, em início de semana marcada pela primeira reunião de política monetária de 2022 do Federal Reserve”, destacou a agência de notícias Reuters.

No Brasil, apesar da volatilidade observada, analistas mantém a projeção de preços firmes para o café até pelo menos início da colheita da safra brasileira. A maior preocupação é com a queda na produção mundial de café e com os entraves logísticos mundiais, que tornam o quadro ainda mais complicado. A irregularidade do clima, os estoques baixos no Brasil e no mundo, e a forte alta dos insumos assustam os cafeicultores, que continuam arredios em vender o que resta de lotes da atual safra 2021/2022 nas bases de preços oferecidas atualmente”, destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.

Mercado interno

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,61% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.490; Poços de Caldas (MG) teve queda de 0,68%, cotado por R$ 1.470; Araguarí (MG) teve queda de 0,67%, negociado por R$ 1.480; Varginha (MG) teve baixa de 1,31%, cotado por R$ 1.510; Campos Gerais (MG) teve queda de 2,59%, negociado por R$ 1.502; e Franca (SP) teve queda de 1,31%, negociado por R$ 1.510.

O tipo cereja descascado teve queda de 2,47% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.580; Poços de Caldas (MG) teve baixa de 0,64%, valendo R$ 1.550; Varginha (MG) teve queda de 0,62%, negociado por R$ 1.600; e Campos Gerais (MG) teve queda de 2,50%, valendo R$ 1.562.

As informações são do Notícias Agrícolas.

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