Após sequência de recordes, cotações do arábica e do robusta recuam em meio à melhora das condições climáticas nas lavouras


Depois de quase quatro meses de valorização contínua, os preços do café recuaram em março, encerrando uma sequência de recordes reais, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 2.547,71 por saca de 60 kg no mês passado, uma queda de 3,16% em relação a fevereiro — ou cerca de R$ 80 por saca.

O robusta também cedeu. A média do tipo 6, peneira 13 acima, retirada no Espírito Santo, ficou em R$ 2.003,02 por saca de 60 kg, recuo de 2,3% (R$ 47,07 por saca) no comparativo mensal.

De acordo com o Cepea, o mercado aguarda sinais mais concretos sobre o volume da safra brasileira 2025/26. A sequência de altas foi interrompida em meados de março, com o retorno das chuvas em regiões produtoras e o alívio nas temperaturas, sobretudo nas áreas de cultivo de arábica.

Antes disso, parte das regiões havia enfrentado mais de 30 dias de estiagem, o que comprometia o enchimento e a maturação dos grãos.



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