A Conab – Companhia Nacional de Abastecimento – apresentou o primeiro levantamento da safra 2020 de café, que mostra um aumento impulsionado pela bienalidade positiva para o ano. Para Ricardo Silveira, presidente da ABIC, os números apresentados pela Conab são bem realistas, compatíveis com uma grande safra. Os dados mostram que o País poderá colher entre 43,2 e 45,98 milhões de sacas beneficiadas de arábica e entre 13,95 a 16,04 milhões de sacas de conilon.

A preocupação da ABIC em relação a essas perspectivas é com relação à qualidade dos cafés, o que ainda, segundo o presidente Ricardo, é muito cedo para avaliar, mas é um ponto que deve ser mantido como de atenção. “Prezamos pela qualidade do café, com pureza, certificação e que agregue valor ao consumidor final, que está cada vez mais informado e exigente. Por isso, apesar dos números positivos e favoráveis que o mercado apresenta, deixo no radar a importância de manter a qualidade dos cafés em todas as safras.”, explica Ricardo.

O presidente reforça ainda que
a ABIC sempre trabalha com os números oficiais e que a expectativa é de que
ocorra uma estabilidade nos preços. “Nesse momento existe uma tendência de
queda nos preços, após fortes altas em novembro e dezembro, que devem se
ajustar com o passar do tempo. O mercado foca em estimativas e nós, da ABIC, alinhamos
as expectativas da safra com os dados oficiais, sempre”, reforça.

A Conab acredita que o País
poderá colher uma safra total, somando conilon e arábica, entre 57,2 milhões e
62,02 milhões de sacas beneficiadas de café este ano. Já a área total, será de
1,89 milhão de hectares, com crescimento de 4%.



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