Com o objetivo de fazer estudos e pesquisas aplicados à cafeicultura de montanha, a Fundação Procafé está no processo de implantação de uma nova fazenda experimental na Zona da Mata (MG). A propriedade, situada em Lajinha, tem altitudes entre 700 e 800 m, e o trabalho feito lá contará com a colaboração da Cooperativa de Cafeicultores de Lajinha (Coocafé).

O programa envolve estudos para arábicas e canéforas, pois na região existem áreas climaticamente adequadas para ambas as espécies. Ainda neste ciclo agrícola, serão instalados experimentos com novas variedades, competição de clones, espaçamentos, microterraceamento, irrigação de salvação, adubação e outras práticas de manejo dos cafezais.

Figura 1

A Zona da Mata mineira e o Sul do Espírito do Santo são regiões onde predomina a cafeicultura de montanha, com cerca de 650 mil ha de cafezais. Este tipo de cafeicultura é responsável por safras anuais que variam de 13 a 16 milhões de sacas. O café é produzido em pequenas propriedades e é responsável por cerca de 70% da renda da fazenda. As plantações geralmente ocupam áreas inclinadas que, pela dificuldade de mecanização, acabam sendo tratadas de forma manual.

A Fundação Procafé já conta com outras três fazendas experimentais, nos municípios de Varginha  e Boa Esperança, em Minas Gerais, e em Franca (SP).



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